domingo, novembro 28, 2010

Calisto

Calisto (por vezes indevidamente chamado de Calixto) é uma lua de Júpiter, descoberta em 7 de janeiro de 1610 por Galileo Galilei. É a terceira maior lua do Sistema Solar e a segunda maior do sistema joviano. Tem cerca de 99% do diâmetro de Mercúrio, mas apenas um terço de sua massa. É a quarta lua de Galileu por distância a Júpiter, com um raio orbital de cerca de 1 880 000 quilômetros. Não faz parte da ressonância orbital que afeta os outros três satélites de Galileu (Io, Europa e Ganimedes), e portanto, não sofre aquecimento pelas forças de maré. Sua rotação diferencial é síncrona, ou seja, uma face está sempre virada para Júpiter, enquanto a outra nunca é visível do planeta. A superfície de Calisto é menos afetada pela magnetosfera de Júpiter do que os seus outros satélites internos porque sua órbita está mais afastada do planeta.


Rotação: 16,6 dias
Translação: 16,6 dias
Diâmetro: 4800 km
Temperatura Média: -139,1 0C
Gravidade: 1,24 m/s2
Composição: crosta de gelo na superficíe e interior metálico, possível oceano salgado entre os dois

Arthur Teixeira Vianna

terça-feira, novembro 23, 2010

Estrelas Cadentes

Para se entender as estrelas cadentes é preciso primeiro conhecer um pouco sobre os  meteoróides. O que são meteoróides? Segundo a International Meteor Organization (Organização Internacional de Meteoros), meteoróides são fragmentos de materiais que vagueiam pelo espaço. O meteoróide tem o tamanho muito menor que um asteróide(um asteróide é um corpo do sistema solar com menor tamanho que um planeta, geralmente mede  apenas algumas centenas de quilômetros. É também chamado de planetóide. O termo "asteróide" deriva do grego "astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança) e muito maior que átomo ou uma molécula. Os meteoróides se derivam dos corpos celestes como os cometas (também é corpo do sistema solar com menor tamanho que um planeta, mas diferente do asteróide ele gira em torno do Sol) ou os asteróides, se formam a partir de cometas que se encontram em aproximação ao sol, de colisão entre dois asteróides, ou mesmo ser um fragmento de sobra da criação do sistema solar. Quando o meteoróide entra em contato com a atmosfera de um planeta ele da origem a um meteoro. Os meteoróides que atingem a superfície da terra são chamados de meteoritos.
Agora que você já sabe o que são meteoróides você pode entender o que são as estrelas cadentes. A estrela cadente é um fenômeno astronômico que ocorre freqüentemente e acontecem quando esses meteoróides entram na atmosfera terrestre, pois eles sofrem o atrito tão grande que gera um aquecimento, esse aquecimento é tamanho que faz com que o meteoróide entre em combustão, ou seja, pegue fogo. Sendo assim ele passa a ter luz própria e possa ser vistos.
Os meteoróides tendem a girar em torno do sol e em enxames. A Terra atravessa vários enxames todos os anos, no momento em que a Terra atravessa uma dessas correntes de meteoróides, ocorrem as chamadas chuvas de estrelas cadentes. Toda chuva de meteoróide parece ter sua origem num ponto particular do céu chamado de radiante. Alguns enxames de meteoróides estão associados a determinados cometas.
Por que são chamados de “estrelas cadentes”? Pois, como já explicado, os meteoróides entram em combustam e assim como as estrelas passam a ter luz própria e parecem vir de uma região do céu ao encontro da superfície terrestre, gerando a impressão de uma chuva de estrelas. E é uma tradição popular formular um desejo quando se vê uma "estrela cadente".



Germán Loo Li Neto.

sábado, novembro 20, 2010

Europa: Possível Mundo Oceânico

Europa é uma das quatro luas do planeta Júpiter conhecidas como luas de Galileu (quatro enormes e exóticas luas com o tamanho de planetas).


Europa é única por si própria, apresenta-se com uma superfície gelada muito brilhante com riscos coloridos. Pensa-se que seja um mundo oceânico coberto por uma capa de gelo que protege o mar interior da adversidade do Espaço. Devido às condições existentes em seu interior, alguns cientistas julgam que lá poderá existir vida, tal como a que existe nas profundezas dos mares da Terra. É, junto com Marte, o local mais provável onde se pensa que é possível encontrar vida extraterrestre no sistema solar, apesar de uma pequena possibilidade em Titã.



 
Rotação: 3,55 dias
Translação: 3,55 dias
Diâmetro: 3128 km
Temperatura Média: -1710C
Gravidade: 1,31 m/s2
Composição: núcleo metálico, interior rochoso, provável oceano, coberto por fina camada de gelo
 
Uma das razões porque a NASA mantém uma estreita colaboração com a Academia das Ciências de Moscovo, é a de estudar, com precaução, o Lago Vostok na Antártida onde, sob a sua camada de gelo, que tem a espessura de mais de 3.600 metros, existe um imenso lago de massa líquida com seres vivos .
O estudo e o acesso evitando a contaminação da água existente àquela profundidade no Lago Vostok , na Antártida, tem em vista o envio de uma nave com uma sonda ao satélite Europa , que irá perfurar a camada de gelo até atingir o seu oceano líquido, no qual mergulhará um "mini submarino" desenvolvido com base na nano tecnologia e que enviará informações sobre a eventual existência de vida ali existente.

Este projeto tem o nome de Programa Prometheus :




Arthur Teixeira Vianna


quinta-feira, novembro 18, 2010

A Lunação

A lunação é o ciclo completo da lua que corresponde ao espaço de tempo entre duas luas novas.
Quando a Lua encontra-se em conjunção com o Sol, a face visível está totalmente às escuras e a face oculta está iluminada. É a Lua nova. Uma vez que nesta fase a Lua nasce e se põe com o Sol, ela só é visível quando ocorre um eclipse solar.
Aproximadamente 7,5 dias depois a Lua encontra-se num ângulo de 90º em relação ao Sol. Nesta fase a porção iluminada equivale a metade da face visível, portanto um quarto da superfície lunar. Vem daí o nome Quarto crescente. Nesta fase a Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite.
Quando a Lua se encontra em oposição ao Sol, em torno de 15 dias após a Lua nova, sua face visível fica totalmente iluminada, é a Lua cheia. Nesta fase a Lua nasce quando o Sol se põe e seu ocaso ocorre ao nascer do Sol. É nessa fase também que acontecem os eclipses lunares.
Mais uma semana até que se forme um ângulo de 270º e a Lua estará em Quarto minguante. Nesta fase a Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia.
O ciclo de lunação se completa em pouco mais de 29,5 dias e é, portanto, quase dois dias mais longo que a translação. Isto ocorre em função do movimento de translação da Terra.
A imagem abaixo representa o movimento da lua em relação a Terra:
A imagem abaixo representa a visibilidade da lua em suas principais fases: 
Germán Loo Li Neto.

terça-feira, novembro 16, 2010

Hartley 2

Eram aproximadamente 12h pelo horário de Brasília quando os cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, passaram a comemorar. E não era para menos. Depois de diversos minutos enviando apenas dados de telemetria, a sonda Deep Impact passou a enviar as primeiras imagens do cometa Hartley 2, a mais de 32 milhões de quilômetros de distância.

As imagens haviam sido feitas momentos antes, quando a sonda atingiu o ponto de maior aproximação do cometa. As imagens começaram a ser enviadas apenas 20 minutos depois e foram captadas pela gigantesca antena de 70 metros de largura localizada no deserto de Mojave, na Califórnia, que faz parte da Rede do Espaço Profundo. "Trabalhamos muito durante todos esses dias. Demos um duro danado, mas é muito bom ver o Hartley 2 tão de perto", disse Tim Larson, diretor da missão EPOXI junto ao JPL.

Durante a aproximação a sonda viajou sem enviar sinais telemétricos e as primeiras estimativas mostram que a Deep Impact se aproximou a cerca de 700 km de distância da superfície do cometa.

Hartley 2, um pequeno cometa descoberto por Malcolm Hartley em 1986 com ajuda de um telescópio Schmidt do observatório de Siding Spring, na Austrália, passa entre a Terra e o Sol a cada 6,46 anos.

O cometa, com sua calda verde, se aproximou no dia 20 de outubro a 18 milhões de km da Terra, o mais próximo que pode chegar.


Victor Gomes Silva Monteiro

segunda-feira, novembro 15, 2010

Clube da Vila no Orkut

Para divulgar e dar cada vez mais força ao nosso projeto, criamos uma comunidade no Orkut, onde poderemos fazer enquetes e pesquisas, para ter opiniões para nosso projeto e fazer com que ele melhore cada vez mais. Além de poder divulgar sites e novas informações sobre os estudos astronômicos.



Arthur Teixeira Vianna

Ganímedes: O Grande Satélite

Ganímedes é a principal lua de Júpiter e a maior do sistema solar, está dentre o 4 principais satélites dos 58 de Júpiter, e é maior do que Mercúrio em termo de tamanho (mas não de massa). Este gigantesco satélite orbita Júpiter a 1,070 milhão de quilómetros de distância.
Ganímedes foi descoberta em 1610 e é uma das quatro luas de Galileu, descobertas por Galileu Galilei na órbita de Júpiter junto à Erfredon, em suas observações feitas graças à invenção do telescópio. No entanto, Ganímedes é vísivel a olho nu, mas apenas em condições favoráveis e por aqueles com boa visão.


Rotação: 7,15 dias
Translação: 7,15 dias
Diâmetro: 5.250 km
Temperatura Média: -163, 10C
Gravidade: 1,42 m/s2
Composição: núcleo rochoso com um manto de água/gelo e uma crosta de rocha e gelo

Arthur Teixeira Vianna

sábado, novembro 13, 2010

Júpiter: O Maior Planeta do Sistema Solar

Todos os planetas, de Mercúrio a Marte são chamados planetas terrestres, pois são planetas sólidos e que possuem uma superfície rígida para pisar. De Júpiter à Netuno, até onde se sabe, são planetas gasosos ou seja não têm superfície sólida que se possa pisar sem afundar.Júpiter tem 1.300 vezes o volume da Terra, mas sua massa é apenas 318 vezes maior que a Terra. A composição de Júpiter é parecida com a do Sol, hidrogênio e hélio. Esse planeta só não é uma estrela como o Sol porque a quantidade de massa não é suficiente para elevar a pressão e a temperatura dos gases a ponto de produzir grandes reações nucleares. Mesmo assim, Júpiter tem seu núcleo muito quente e libera para o espaço 3 vezes mais energia do que a que ele recebe do Sol.

Rotação: 9h54m
Translação: 12 anos
Diâmetro: 142.984 km
Temperatura Média: -1210C
Gravidade: 2,88 m/seg2
Número de Luas: 64
Composição:

Provável Interior
Nas décadas de 40 e 50 pôde-se verificar que a baixa densidade do planeta e a predominância de hidrogênio e hélio revelam uma composição semelhante à do Sol. Tomando-se por base as propriedades do hidrogênio e do hélio, há a hipótese de que o interior do planeta seja líquido nas camadas mais externa, e sólido no núcleo, devido à crescente pressão, com a diminuição da altitude, chegando a dez milhões de atmosferas e a uma temperatura de 68.000 K.
O hidrogênio em tais condições adquire propriedades de metais, deixando elétrons livres no meio plasmático. Isso gera grandes correntes elétricas que por sua vez geram forte campo magnético (Devido à rápida rotação do planeta, à camada de hidrogênio metálico movimenta-se provocando a circulação de correntes elétricas geradas pelos elétrons livres. Essas correntes formam um intenso campo magnético no planeta, que influencia todo o espaço ao redor de Júpiter, inclusive seus satélites). As perturbações nesse campo produzem ondas de rádio, fazendo do planeta o segundo maior emissor dessas radiações, depois do Sol.
Arthur Teixeira Vianna

sexta-feira, novembro 05, 2010

O Dia da Ciência e da Cultura

Hoje é comemorado o dia da Ciência e da Cultura, que foi instituído em 1970 a partir do aniversário de Rui Barbosa que deixou exemplos brilhantes no Jornalismo, na diplomacia, na política e no Direito. Esse dia serve de exemplo para incentivo de atividades culturais e científicas, que tem grande importância no desenvolvimento e caracterização de uma sociedade, preservando suas tradições. Para isso se faz necessário o investimento na educação.
O Dia da Ciência e da Cultura foi criado para que valorizemos as produções científicas e culturais nas escolas e em todos os ramos da sociedade.
Arthur Teixeira Vianna

quinta-feira, novembro 04, 2010

Você sabia que Macapá é a capital do Brasil com o melhor nível de observação dos astros?

Não é  brincadeira não amigo, nossa capital é a que tem o melhor nível de observação sim!
E o que deveria ser orgulho para os macapaenses, passa despercebido e não temos incentivo algum nessa área e o que podia ser um ponto positivo para nós, se quer é ensinado nas escolas, e muitos não sabem nem do que se trata. 
Nossa cidade tem o melhor nível de observação por dois motivos:
- Nossa localização no globo terrestre é exatamente na linha do equador, a Terra não para de se movimentar mas se você analisar o movimento que a terra faz girando em torno do próprio eixo (seu eixo é a linha pontilhada da imagem, é nele que a Terra gira uma vez por dia) que é o movimento de rotação, juntamente com o movimento de translação (movimento em que a Terra gira em torno do Sol, cada volta completa significa um ano) que a Terra faz, levando em consideração um dos astros que nesse caso será a lua, você verá que nossa cidade, juntamente com as outras cidades também cortadas pela Linha do Equador, sempre mantém uma distancia menor quer as outras cidades também situadas no globo terrestre, facilitando assim a visualização não só deste astro mas de todos os outros também.

- O nível de poluição atmosférica é muito baixo, temos um céu limpo e um clima bom, muitas vezes aberto e sem muitas nuvens, o que melhora a qualidade da imagem já que "há pouca sujeira para embaçar" a imagem. 

Germán Loo Li Neto

O Clube da Vila

O nosso grupo tem o intuito de criar um clube de astronomia no Estado do Amapá. Esse Blog dá chance das pessoas interessadas por essa ciência adquirirem mais conhecimentos sobre o assunto e também de nos ajudar em nosso projeto que é coordenado por mim e por meu amigo Arthur Vianna. Qualquer duvida estaremos prontos para ajudar e incentivar você e qualquer pessoa que esteja interessada. Deixarei aqui o meu e-mail o de Arthur e o do nosso Clube, nos adicione no MSN. 


g.netoo@hotmail.com
at.vianna@hotmail.com
clube_da_vila@hotmail.com


Germán Loo Li Neto

quarta-feira, novembro 03, 2010

FEBRACE

A "Feira Brasileira de Ciências e Tecnologia" realizada pela USP, terá sua nona edição em 2011, e eu juntamente com meu amigo Arthur Vianna, estaremos participando dessa feira, apresentando o projeto astronomia no meio do mundo que já foi citado e devidamente apresentado nesse blog.
A feira ocorre nos dias 22, 23 e 24 de março no campus da Universidade de São Paulo (USP) e nela são expostos trabalhos de todas as áreas que são divididos por categorias, e avaliados antes e durante a exposição.
Para ingressar na feira os projetos serão analisados e aprovados ou não para a feira, o período de inscrição encerra no dia 12 de novembro de 2010, e a lista de aprovados não tem data definida para divulgação, mas ocorre no mês de dezembro.
Nosso projeto está pronto, montado e aguardamos ansiosamente a aprovação, ou não, para a feira.


Germán Loo Li Neto

Projeto "Astronomia no Meio do Mundo"

Sabendo-se do baixo rendimento escolar de grande parte dos alunos em certas matérias, e tendo em mente que isso ocorre de forma generalizada, ou seja, tanto em instituições públicas quanto privadas, deu-se o início do projeto que ocorreu no período do mês de março, e a fase final para conclusão de pesquisas no mês de outubro na cidade de Macapá, no estado do Amapá, onde dois colégios foram sondados (uma público e um particular) a níveis de: ensino fundamental, ensino médio e também professores e coordenadores. Além de observações em locais públicos e privados.
O projeto “astronomia no meio do mundo” é um objeto para uso pedagógico, ou seja, seu propósito é associar a aprendizagem aos estudos astronômicos em várias áreas de ensino, tanto nas ciências exatas quanto nas humanas, tendo em vista a possibilidade de unir os dois núcleos para facilitar, incentivar, explorar e enfatizar os estudos de uma forma geral.
O relatório apresenta a idealização do projeto, dados e pesquisas que comprovam a problemática, mostra a forma que o problema é analisado, sua importância em vários setores da comunidade direta e indiretamente, registros visuais, além de metas e objetivos a serem alcançados.


Arthur Teixeira Vianna